Lucro da AES Tietê Energia avança 69,2% no primeiro trimestre do ano

A receita bruta da AES Tietê apresentou um crescimento de 5,3% no primeiro trimestre de 2017 em função do aumento da venda de energia no mercado spot em função da diferença de sazonalização entre os dois períodos. Em função do risco hidrológico e a expectativa de GSF para Estée ano a empresa decidiu desde o ano passado aumentar seu nível de descontratação de 88% para 83%. Atualmente a companhia apresenta um nível de contratos de 83%, 76%, 50%, 37% e 14%, no período de 2017 a 2021, respectivamente.

Outro destaque da empresa para a obtenção desses resultados foi a redução de custos e despesas com a compra de energia que caiu 29,4% nos três primeiros meses do ano e pela energia secundária reportada este ano, que ficou em 10% da garantia física sazonalizada. No ano passado houve um rebaixamento médio de 12,6% em função do déficit hídrico.

A dívida total da empresa somava R$ 1,475 bilhão, já a dívida líquida da geradora aumentou 7,9%, passando de R$ 688,3 milhões para R$ 742,9 milhões. Com isso a alavancagem da companhia apresentou um aumento de 0,2 ponto porcentual, passando de 0,6 vezes para 0,8 vezes a relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado.

O volume de energia produzido pela companhia ficou 14,7% menor este ano em relação a 2016, com 3.122 GWh. Na maior usina da empresa, Água Vermelha, a retração foi de 13,2%. Esse desempenho deve-se à menor afluência registrada em 2017 ante o ano anterior e o nível dos reservatórios. O volume de energia faturada da empresa seguiu esse mesmo volume com redução de 17,3% no período, para 3.357 GWh, com a venda de energia no mercado spot, resultado da energia secundária.