A AES Eletropaulo projeta que a análise de seu pedido junto a Agência Nacional de Energia Elétrica para um aditivo contratual seguindo o modelo aplicado para a Light e Ampla (atual Enel Rio Distribuição) deverá ser mais ágil do que as outras duas concessionárias. De acordo com as estimativas da empresa, esse processo não deverá durar os nove meses desde o pedido até a assinatura do aditivo, mas descarta que esta análise seja feita em um mês.
“Nossa preocupação com esse pedido é o de reduzir o efeito da volatilidade da parcela A sobre a parcela B e como se sabe ainda é prematuro falar sobre o assunto, queremos negociar ainda com a Aneel”, declarou o presidente do Grupo AES Brasil, Julian Nebreda. “[Esse processo] não deverá ser tão mais rápido quanto os outros dois porque precisa de negociação e envolve muitos detalhes”, acrescentou.
Na última sexta-feira, 5 de maio, a empresa informou em comunicado ao mercado que solicitou o início formal de avaliação técnica, econômica e financeira para esse aditivo contratual e o sobrestamento do Requerimento de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE).