Um novo plano de modernização do rede elétrica foi aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. O texto do projeto é um substitutivo do deputado Carlos Andrade (PHS-RR) ao Projeto de Lei 3337/12, do deputado José Otávio Germano (PP-RS). O texto original obriga distribuidoras de energia elétrica a substituir, no prazo de dez anos, medidores de energia eletromecânicos por aparelhos eletrônicos. Pelo texto atual, as empresas terão 15 anos para adotar as redes inteligentes.
Pela proposta do chamado Programa Nacional de Redes Elétricas Inteligentes, os novos medidores devem registrar a demanda máxima de eletricidade verificada e a energia consumida. As distribuidoras também devem implantar um sistema para o consumidor acompanhar em tempo real a tarifa de energia elétrica. A ideia é que o consumidor possa acompanhar o próprio gasto energético, que gera sua própria energia e que poderá ofertar seu excedente ao sistema. A distribuidora de energia deverá adquirir o excedente produzido pelo consumidor a partir do limite individual definido por regulamento, que poderá variar a partir do momento em que a eletricidade entrar no sistema. O consumidor será penalizado sempre que o limite individual for excedido.