O Grupo Enel terminou o primeiro trimestre do ano com resultado líquido de € 983 milhões. O valor é 4,7% maior que o do primeiro trimestre de 2016, quando o grupo teve resultado de € 939 milhões. De acordo com a empresa, o aumento no lucro veio da redução das despesas financeiras líquidas e a uma redução dos interesses minoritários. As receitas cresceram 8,4%, chegando aos € 19,3 bilhões, impulsionadas pelo aumento das receitas com os consumidores finais, no transporte de energia e ao aumento das atividades de comercialização, além da desvalorização do euro frente as moedas dos países onde o Grupo opera.
De acordo com o CEO da Enel, Francesco Starace, os resultados mostram um progresso significativo, com o aumento da receita líquida em relação ao primeiro trimestre de 2017. O executivo citou ainda como relevante a compra no Brasil da distribuidora goiana Celg (GO), no ano passado. Na América Latina, houve aumento da demanda em todos os países onde o grupo opera, com exceção da Colômbia. Segundo ele, os três primeiros meses do ano também confirmaram a validade dos planos para aumentar a eficiência e os esforços para crescer o fluxo de caixa em apoio ao investimento em crescimento.
Na América Latina, a receita do grupo chegou a € 3,24 bilhões, maior que os € 2,51 bilhões dos três primeiros meses de 2016. Aquisições como a compra da distribuidora goiana Celg (GO), no ano passado, contribuiu para o aumento de 4,6% na dívida líquida da Enel, que está em € 39,2 bilhões. Já o Ebitda ficou em 3,91 bilhões, recuando 2,6%. De acordo com a empresa, a melhoria do desempenho na América Latina compensou o declínio das margens na Península Ibérica, principalmente na geração, e os efeitos da mudança no perímetro de consolidação.