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Coelho disse que o ministério ainda não conhece qual é a real oferta de energia de reserva. Hoje há muitos projetos que não sairão do papel. Por isso, o governo vai permitir o cancelamento de parte desses contratos, através de um leilão inverso, previsto para ocorrer até 31 de agosto, que prevê o pagamento de uma compensação, dos agentes para o governo, pelo rompimento amigável dos contratos.
Em dezembro, o MME cancelou o segundo leilão de reserva a menos de uma semana para a realização da disputa. Isso gerou grande frustração no mercado, principalmente dos investidores e fabricantes de energia eólica e solar. O certame era destinado à contratação de energia de empreendimentos eólicos e solar fotovoltaicos com entrega a partir de 2019.
O ministro Fernando Coelho disse que o governo está se preparando para a retomar a contratação de novas usinas, até porque em algum momento a economia vai reagir. Porém, ele justificou que primeiro é preciso arrumar a casa. Questionado sobre a realização do leilão, o ministro fugiu de uma reposta direta: “Talvez sim, talvez não.” Agentes ligados ao setor eólico e fotovoltaico pedem para que o governo faça um leilão este ano. Enquanto a eólica precisa de nova capacidade para manter a indústria instalada no Brasil, os investidores em solar tentam criar demanda para atrair a indústria fotovoltaica para o país.