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A IBS-Energy, empresa que completou recentemente 15 anos de vida, se coloca como uma empresa de gestão estratégica de energia, incluindo nessa gama de produtos a comercialização. Com a profissionalização da diretoria, a empresa ganhou um plano estratégico que inclui um crescimento ao ponto de triplicar seu valor de mercado até 2020, segundo o critério de fluxo de caixa descontado, já que a empresa não tem ações negociadas no mercado de capitais.
De acordo com o CEO Antônio Bento, nos últimos cinco anos a IBS-Energy conseguiu alcançar um crescimento médio anual de 16% a 17%. “Fizemos uma projeção de crescimento até 2020, mas sem nenhum salto mirabolante”, destacou ele em entrevista à Agência CanalEnergia. “Minha entrada na IBS-Energy marcou o processo de profissionalização e trazer mais governança. Hoje temos um conselho estruturado como uma empresa de capital aberto e com auditoria externa, demonstrações financeiras auditadas e com parecer que pelo segundo ano não apresenta ressalvas”, acrescentou.
Nesse processo de expansão, contou o executivo, a companhia procurou uma consultoria para avaliar se essa ideia e projeção de crescimento era viável no mercado nacional. A meta era mapear se esse mercado existia e onde estava localizado para a companhia atuar. “Olhamos as oportunidades para o mercado livre de energia e por segmento de negócio, indústria alimentícia, autopeças, varejo, real estate, supermercados, entre outros. Uma vez identificada essa oportunidade vimos que a ideia de triplicar não era sonho de uma noite de verão, estamos no mercado onde é possível estar, ajustamos processos e estamos mantende esse tendência de crescimento”, apontou.
Por se uma empresa de capital fechado, ele não revela números. Hoje, a maior receita da companhia vem do mercado livre, mas também atua nos mercados de eficiência energética, projetos e análise do consumo energético de clientes. “Verificamos tudo, desde como o cliente consome energia até a análise da conta para ver se está bem posicionado quanto a tarifas e impostos e via de regra encontramos espaço para melhorias”, comentou.
Essa fase de crescimento passa pela expansão da atuação geográfica com a atuação em 2015 na região Norte, com a integração de Manaus ao SIN. E ainda entre os planos futuros está em um estudo embrionário a possibilidade de entrada no segmento de geração. De acordo com o CEO da IBS-Energy, a empresa começou a fazer estudos sobre a atuação em geração por meio de plantas de até 50 MW de capacidade instalada, em princípio, na fonte biomassa. “Essa é uma ideia que ainda está em avaliação para vermos se é algo factível, é um estudo preliminar para ver se devemos dar esse passo e se a perspectiva de investimento faz sentido”, comentou ele, que ressaltou ainda que não há prazo ou meta de tomada de decisão caso se mostre viável o investimento para a companhia.