O BNDES explica que os desembolsos são um retrato do passado, uma vez que a tramitação dos pedidos de financiamento direto ao BNDES, apresentados como consultas, pode levar mais de um ano nas fases de enquadramento, aprovação e contratação até se converterem em desembolso. Por isso, não são adequadas comparações entre consultas e desembolsos no mesmo período, por exemplo.
Desde o segundo semestre do ano passado, há uma redução no ritmo de queda dos desembolsos do BNDES. Na primeira metade de 2016, as liberações caíram 42% ante o mesmo período do ano anterior. O segundo semestre mostrou retração mais amena, de 28%, também em relação ao mesmo período de 2015. Agora, a queda de 15% nos quatro primeiros meses de 2017 mantém a tendência de desaceleração.
No recorte regional, é possível verificar que a queda dos desembolsos do BNDES no primeiro quadrimestre foi concentrada no Sul (-31%) e Sudeste (-27%). No Centro-Oeste, Norte e Nordeste houve alta expressiva das liberações: 36%, 32% e 14%, respectivamente.