A Celpe incorporou ao seu sistema de segurança uma tecnologia utilizada em modernos aeroportos do mundo. Trata-se de um monitoramento e controle de acesso por meio de um sistema de vídeo dotado de inteligência artificial. A ideia é prevenir invasões e assegurar maior controle de acesso às subestações. Pioneiro no setor elétrico nacional, o Projeto Security, desenvolvido pelas empresas Norteldata e Bosch, em parceria com a área Corporativa de Tecnologias do Grupo Neoenergia, recebeu investimentos de R$ 1,5 milhão e deve ser expandido para todas as distribuidoras do Grupo.

A ferramenta foi implantada nas subestações Pau Ferro, Suape, Ipojuca, Várzea, Caxangá, Paratibe I, Estância, Ilha do Leite e Iputinga. A expectativa da empresa é ampliar a tecnologia para as demais unidades de distribuição da Celpe, que já contam sistemas tradicionais de segurança.
Por meio dos equipamentos e sistemas de telecomunicações, é possível ter controle de vídeo-monitoramento, alerta sonoro e acesso das subestações (com portões fechados por travas eletrônicas e liberados mediante apresentação do crachá do colaborador). A transmissão dos dados do sistema é feita por redes de fibra ótica e utiliza câmeras inteligentes em HD e joysticks para operação. Os equipamentos podem, por exemplo, acompanhar automaticamente a movimentação de qualquer pessoa no perímetro externo e interno das subestações.
A principal finalidade da tecnologia é prevenir ações de furto, vandalismo, e até mesmo incidentes, nas subestações, como aponta o  gerente do Departamento de Manutenção da Subtransmissão da Celpe, Hugo Vidal. “O Security representa um grande passo para a Inovação, garantindo a segurança das subestações da Celpe e do Grupo Neoenergia. A ideia inovadora passou por um período de seis meses de aperfeiçoamento e testes, estamos implantando um sistema de ponta, referência em locais no mundo com grande movimentação e necessidade de segurança operacional”.