Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

As  invasões na rede estão no topo da lista de preocupação dos agentes que investem em automação das redes elétricas, disse Gardner Vieira, presidente da Silver Spring Brasil. A empresa é responsável pela implantação do programa de automação da rede de distribuição da CPFL Energia.

É inegável que tecnologia vai conectar muitas coisas, trazendo grandes benefícios para a sociedade. O setor elétrico não escapará dessa tendência. Muitas empresas já estão investindo em tecnologias para tornar as redes elétricas mais “inteligentes”. Esse termo é utilizado para expressar a capacidade de troca de informações permitidas com os equipamentos conectados à internet.

Contudo, uma preocupação de quem atua nesse semento é tornar essas tecnologias economicamente viáveis, porém sem sacrificar os investimentos em segurança. Na última sexta-feira, 12 de maio, muitas empresas e instituições foram surpreendidas por um ciberataque de escala mundial. Estima-se que 74 países foram afetados, inclusive o Brasil.

Esse tipo de ataque cibernético é cada vez mais preocupante diante do potencial dano que uma invasão a sistemas críticos, como o setor de energia elétrica, pode causar. “Hoje, com essas tecnologias se comunicando, é possível apagar uma cidade”, observou o executivo da Silver Spring Networks, uma das maiores empresas do mundo em tecnologia de smart grid.

“A adoção de tecnologia é inevitável, tanto para área de energia quanto para cidades inteligentes. Todo mundo carece dos melhores serviços, só que isso tem que ser feito de forma estudada, robusta e viável, para que no final aquilo traga só benefícios, e que os prejuízos não ocorram com ações de hackers.”

Segundo Vieira, a preocupação com a segurança da rede está no topo das listas de seus clientes. “Implantamos essas soluções a oito anos e nunca tivemos um caso de invasão”, garantiu.

As tecnologias de cidades inteligentes atraem cidadãos, empresas e oportunidades econômicas que melhoram a qualidade de vida de todos, ao mesmo tempo que tornam mais eficientes as operações de uma cidade.  Estas novas aplicações se baseiam numa moderna infraestrutura de rede, que permite conexões contínuas com novas classes de dispositivos inteligentes, para uma melhor tomada de decisão. No Brasil, distribuidoras de energia e municípios tem apostado nessas novas tecnologias para tornar as redes elétricas mais automatizadas e conectadas.

Nos dias 22 e 24 de maio, acontece em Curitiba o Smart City Business America Congress & Expo 2017. O evento reunirá gestores municipais, CEOs e gerentes de grandes empresas de serviços públicos, especialistas em inovação, engenheiros e pesquisadores para discutir as Smart Cities.