O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, aproveitou as comemorações do aniversário de 65 anos da empresa para ressaltar que a diretoria vai fazer o que estiver ao seu alcance para manter as concessões das UHEs Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande. O executivo afirmou que esses ativos são imprescindíveis para o futuro da Cemig e de Minas Gerais. “É uma luta real e indispensável. Nossas opções são lutar ou lutar. É a luta pela vida dessa empresa. Essas usinas são antes o retrato fiel da labuta, da engenhosidade e do empreendedorismo do mineiro para extrair, do que a natureza nos presenteou, o bem maior do desenvolvimento econômico-social”, afirmou.

As usinas devem ir à leilão até o fim de setembro e nem mesmo toda a movimentação ensaiada pela empresa mineira e pelos políticos do estado estão fazendo com que o Ministério de Minas e Energia mude de ideia. O Governo Federal conta com o dinheiro da venda das usinas para reforçar o seu caixa. A Cemig vem se mostrando disposta a participar da disputa, mas teme o maior poderio financeiro dos outros concorrentes, sobretudo os players chineses. Alvarenga reforçou a tese que o contrato de concessão assinado em 1997 permitia a prorrogação do contrato da usina. Em 2013, a Cemig decidiu não renovar a concessão das usinas com base na lei 12.783.

Investimentos – A Cemig está investindo R$ 800 milhões no Programa Eletrificação Rural, que tem o objetivo de levar eletricidade para toda a zona rural da área de concessão da empresa. Mais de 27 mil propriedades já foram atendidas e, até 2018, serão 50 mil, beneficiando mais de 200 mil mineiros.