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Com 27 anos de atuação e já consagrada na área de irrigação por automação, a Regatec aposta no início da geração distribuída no Brasil para entrar em uma nova área de negócios. Ela pretende aproveitar o conhecimento e a infraestrutura que já possui para conquistar os clientes. De acordo com Danny Brás, diretor geral da empresa, a intenção é trilhar um caminho similar ao feito no setor de irrigação, em que ela é pioneira. “A energia solar está começando a crescer vertiginosamente. Nada mais justo que eu ofereça para a nossa clientela um serviço diferenciado de uma coisa que dentro em breve vai ser ‘feijão com arroz'”, avisa.

Brás conta que a Regatec vai fazer os estudos de viabilidade técnica dos projetos. Os primeiros alvos para potenciais clientes serão os antigos clientes, que são de classe média alta a classe alta. O diretor justifica o direcionamento do perfil de público pelo preço dos equipamentos, ainda longe da maioria da população. “Não é um dinheiro que você tem sobrando, é um investimento para ir se pagando ao longo do tempo”, explica. Outro fator que ele espera usar como atrativo é o da sustentabilidade, em que uma casa pode ter mais um item nessa categoria.

O diferencial para se destacar em um mercado em que a disputa entre os concorrentes promete ser acirrada vai ser, na opinião de Brás, o serviço de qualidade, com respeito às normas técnicas. Segundo ele, há muitas empresas que estão mergulhando no mercado sem ter o know-how adequado, o que pode ser fundamental para o sistema. “A observância das boas práticas é que é o nosso forte. Um pequeno detalhe faz perder o equipamento com um todo”, aponta.

Sem grandes investimentos adicionais, a expectativa é a de começar com um número pequeno de pedidos e se valendo da infraestrutura e do time de funcionários já existente. O treinamento e a capacitação dos funcionários está sendo realizado na Universidade de Campinas (SP). A nova divisão deve iniciar as atividades no segundo semestre. Brás acredita que a curva de pedidos na GD será similar aos da trajetória da irrigação, que começou crescente e hoje em dia determinadas construções não podem ser idealizadas sem ela.

Também atuando nas áreas de aproveitamento de água de chuva, estádios de futebol e testes automotivos, a Regatec fez o projeto de irrigação dos estádios do Maracanã (RJ), Itaquerão (SP), usados na Copa do Mundo de 2014, além da Arena Grêmio (RS) e do Allianz Parque (SP). As ações da empresa no início vão se concentrar em São Paulo, para que todas as etapas do trabalho possam ser acompanhadas de perto.