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A primeira versão do Programa Mensal de Operação para o mês de junho trouxe uma forte reversão dos valores do Custo Marginal de Operação que recuou de R$ 468/MWh da semana passada para R$ 104/MWh em quase todo o país. Esse é o reflexo da projeção inicial de que esse mês observe a ocorrência de energia natural afluente no Sudeste/Centro Oeste na casa de 111% da media de longo termo e no Sul em 147%. No Norte, a estimativa inicial é de que a ENA alcance 65% e no Nordeste fique em 40% da média histórica.
O CMO está zerado na carga leve para todos os submercados à exceção do Nordeste que está em R$ 101,23/MWh. Nessa última região, onde as condições estão mais críticas, houve a redução do CMO médio para R$ 140,86/MWh em decorrência ainda da carga pesada em R$ 163,52/MWh e a média a R$ 163,43/MWh, mesmo valor para as demais regiões. A carga pesada nos outros três submercados variou na mesma ordem de grandeza do Nordeste, sendo R$ 163,35/MWh no SE/CO e Sul e R$ 163,52/MWh no Norte.
A projeção de carga inicial para o mês de junho aponta um crescimento de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. A perspectiva é de que o SE/CO apresente um crescimento de 1,9%, no Sul a projeção é de queda de 2%, no Nordeste a previsão é de alta de 1,7% e no Norte aumento de 4,8%.
Em termos de nível de armazenamento de reservatórios o Sul deverá apresentar o maior volume ao final de junho com 85,2%, no SE/CO a projeção é de 46%, no Norte o volume esperado é de 65,5% e no Nordeste está em 17,6%.