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Completando um ano de atuação, a Copel Energia quer chegar até o fim de 2017 com uma carteira de 70 clientes e comercializando 500 MW med. Franklin Miguel, diretor da comercializadora, mostra-se animado com a performance obtida nesse início e os números alcançados. “Há um ano partimos de 2 MW med, hoje estamos com 63 MW med e daqui a seis ou sete meses almejamos chegar nos 450 MW med ou 500 MW med. Tivemos uma avaliação bastante positiva”, afirma.

De acordo com o diretor da comercializadora, a prestação de assessoria para clientes no mercado livre surpreendeu, uma vez que o grupo Copel ainda não prestava esse tipo de serviço. “A cada dia a gente está sendo mais demandado por novos interessados neste tipo de serviço”, explica. Atuando no Paraná, a forte migração para o ambiente livre de clientes da distribuidora do grupo tem feito com que a procura pela comercializadora aumente.

Sem ter uma preferência de perfil na busca por clientes, Miguel conta que no primeiro momento, a Copel Energia era naturalmente procurada pelos consumidores que faziam a migração, ao saberem que o grupo tinha uma comercializadora. Segundo ele, agora já há uma abordagem direta com esses potenciais clientes, de modo que optem pela comercializadora. Considerada uma das pioneiras em contratos no mercado livre, a decisão de criar uma comercializadora veio devido a intensidade no crescimento das migrações de clientes especiais. Foi necessária uma comercializadora para atender esses clientes. Antes a venda de energia era feita pela geradora do grupo.

Em 2016 e 2017, a energia incentivada foi bastante negociada, já que muitos clientes que estavam migrando para o ambiente de contratação livre eram da categoria especial, que só podem comprar energia renovável. Essa tendência não deve se repetir em 2018, quando a maior parte da energia comercializada passa a ser do tipo convencional. “A gente tem na carteira bastante energia convencional. Em 2017 a maior parte é incentivada, mas em 2018 muda esse perfil”, aponta. Para Miguel, existe a exigência de alguns clientes por este tipo de energia, mas por outro lado isso não se mostra relevante para uma parcela dos consumidores.

Mesmo com a expressiva baixa no Preço de Liquidação das Diferenças nessa semana, causada pela forte hidrologia em algumas cabeceiras, a previsão do diretor é de que ele deve subir até o fim do ano. Para Miguel, as chuvas não serão suficientes para encher os reservatórios e deixar os preços mais baixos. “Nossa expectativa é de hidrologia abaixo da média histórica. O viés [do preço] é de subida até o fim do ano”, avisa.