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O diretor- geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, admitiu certo incomodo com o grau de oscilação da bandeira tarifária, resultante da volatilidade dos programas de operação e de formação de preços. “O fato é que realmente os programas têm uma supersensibilidade com o volume de chuvas que ocorreu nos últimos dias. Nós estamos falando de uma semana muito bem vinda de chuvas importantes no Sul e no Sudeste, que teve uma afluência importante”, afirmou Rufino, ao avaliar o comportamento do custo de operação e a queda brusca do Preço de Liquidação das Diferenças da semana de 27 de maio a 2 de junho.

Está nos planos da agência reguladora reavaliar no ano que vem a metodologia que define o valor da bandeira tarifária, que é influenciado pelo preço de referência do mercado de curto prazo, para dar maior estabilidade e evitar oscilações no saldo da conta bandeiras. “A cada ano nós fazemos a previsão do nível de  recursos que precisaremos para o ano seguinte, porque sabemos que a bandeira cobre esse nível de custo de geração adicional, o risco hidrológico, um conjunto de itens.  Essa oscilação não correspondente ao nível de custo que ela cobre”, explicou Rufino.

Até que a regra seja revista pela Aneel, a definição das bandeiras continuara dependendo do Custo Mensal de Operação, que é a base para o cálculo do PLD, e estará sujeita às eventuais variações que ocorrerem ao longo do ano. Rufino prefere não fazer uma projeção de qual será o comportamento da bandeira tarifária em julho.

Para junho a Aneel anunciou a bandeira verde, após dois meses de aplicação do primeiro patamar da bandeira vermelha, que indica custo adicional na conta de energia de R$ 3,00 a cada 100 kW/h consumidos. O comportamento do mecanismo para o próximo mês é considerado atípico por Rufino. Ele alerta que é preciso verificar três variáveis importantes:  o nível de chuvas e a afluência nos reservatórios, o nível de armazenamento em uma perspectiva de médio prazo e a carga. “A lógica que se usava, e que se usa, é que no período seco não há chuva que possa recuperar o nível de armazenamento. ´É por isso que esse comportamento para junho é um ponto fora da curva.”