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O presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Rui Altieri,  descartou um comportamento de gangorra do Preço de Liquidação das Diferenças nos próximos meses. Para Altieri, com a entrada do período seco a tendência é de que o preço de referência do mercado de curto prazo retorne a patamares mais elevados.

Em consequência das chuvas que caíram na segunda quinzena de maio, o PLD sofreu esta semana redução atípica de 75%  nos submercados Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Norte e de 67% no Nordeste, já no início da seca.  O volume de chuvas foi inesperado, e o aumento das vazões capturado pelo modelos de operação e de formação e preços resultou em  queda excessiva, reconhece o dirigente da CCEE. Ele não acredita, no entanto, em uma situação insustentável,  com oscilações bruscas nos próximos meses.

Ainda é preciso, porém, aguardar o efeito das precipitações na região Sul, que têm sido abundantes. “A chuva o modelo sempre captura. Agora, como vai se dar a chuva no período úmido no sul é a questão”, disse. Para Altieri, os problemas apontados pelo mercado nos dados de entrada dos modelos matemáticos usados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico e pela CCEE são uma questão superada, porque hoje tudo é tratado de forma transparente. “O PLD tem que ser o valor que dá no modelo. Não adianta lamentar ou festejar”, disse em conversa com jornalistas, após participar de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara.