fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
A Cemig apresentou em seu evento anual com investidores e analistas o guidance dos principais indicadores operacionais para o período 2017 a 2021 da holding da Cemig-GT e Cemig-D. Essas projeções foram detalhadas em meio a um processo de venda de ativos de cerca de R$ 6,5 bilhões revelados e da busca pela redução de custos e renegociação da dívida, que consolidada chega a R$ 15 bilhões.
A holding tem como perspectiva faixas de ebitda crescentes no período que começam entre R$ 4 bilhões a R$ 4,5 bilhões em 2017 a algo entre R$ 5,2 bilhões e R$ 5,8 bilhões em 2021. Já a alavancagem projetada é de passar de 4,99x de 2016 para menos que 3,5 em 2017 até chegar a 2021 a menos que duas vezes essa relação.
Para a distribuidora do grupo a projeção com a qual a estatal trabalha é de um crescimento do mercado na casa de 2,2% ao ano. No horizonte avaliado a maior projeção de expansão é de 2018 com uma elevação de 2,48% do mercado total. Os investimentos previstos para o período somam R$ 5,9 bilhões, sendo que para 2017 a previsão é de R$ 1,3 bilhão e os demais anos tem uma leve variação sendo que devem ficar na casa de R$ 1,1 bilhão.
Em termos financeiros é esperado que a distribuidora apresente um resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na faixa de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,4 bilhão esse ano e de R$ 1,4 a R$ 1,7 bilhão em 2018. A razão entre a divida liquida da concessionária está projetado para chegar a 2021 a um patamar abaixo de 3 vezes ante o índice de 12,7 de 2016 e a perspectiva de fica abaixo de 5 vezes esse ano.
Já para a GT, as premissas tomam como base a manutenção do mercado livre existente a UHEs que estão em disputa pela empresa como cotas até o final deste ano, o não recebimento de indenização dessas usinas, bem como as 14 UHEs do lote D que foram arrematadas no leilão de relicitação em 2015 e sem a alienação de ativos.
O mercado deverá se manter estável na casa de 30 TWh. O preço médio de 2017 está projetado em R$ 218/MWh e depois estável na casa de R$ 200/MWh, sendo que o GSF deverá ser constante abaixo de 1 até 2021 quando a projeção é de 1,02 ao final desse horizonte. Os investimentos na Cemig-GT deverá ficar na casa de R$ 2 bilhões nesse período. O resultado ebitda esperado para este ano é de R$ 1,9 a R$ 2,8 bilhão e em 2018 está na faixa de R$ 2 a R$ 2,3 bilhões. O endividamento está projetado para abaixo de 2 vezes essa relação.