Desde 2014 que a distribuidora gaúcha de energia elétrica CEEE-D iniciou uma trajetória de melhoria nos indicadores técnicos de qualidade da energia elétrica fornecida aos seus mais de 1,6 milhão de clientes no Rio Grande do Sul.
Em 2016, o tempo médio que os clientes da companhia ficaram sem energia elétrica (DEC) ficou em 16,38 horas, contra 27,45 horas dois anos antes. No indicador que mede a frequência média das interrupções por cliente (FEC), ou seja, o número de vezes que faltou energia, a contabilização feita indica 11,34 vezes, contra 17,66 vezes em 2014. Em 2017, a empresa fechou abril com DEC 16,06 horas e FEC de 10,90 vezes.
O diretor de distribuição da companhia, Júlio Hofer, destaca que esses valores são resultado de um conjunto integrado de ações que estão sendo implementados para melhoria do desempenho geral da companhia e da satisfação dos clientes. “Seguiremos atuando de forma integrada com os colaboradores de todas as áreas, focando na gestão por indicadores, nos investimentos e ações voltadas à automação do sistema e na eficiência operacional”, diz. “Em 28 meses de gestão, os indicadores de DEC e FEC reduziram, respectivamente, 41% e 38%”, informa Hofer.
O presidente do Grupo CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, lembra que há dois anos, recebeu, junto com a diretoria, a missão do Governo do Estado de modernizar a empresa, melhorar o seu desempenho técnico e financeiro e implementar avanços que trouxessem qualificação de processos com melhoria de indicadores e de serviços. “Os resultados que estamos alcançando são sistematicamente acompanhados pela Aneel e refletem o empenho da gestão que, junto com os colaboradores, tem trabalhado de forma sinérgica e proativa em benefício dos nossos consumidores e da sociedade gaúcha.”
Em 2015, a atual diretoria implantou um plano de resultados com investimentos e metas específicas para reverter uma avaliação feita pela Aneel naquele ano, que indicava a necessidade de ajustes e melhorias de processos. A empresa fechou aquele ano como a concessionária que mais evoluiu no DGC (Desempenho Global de Continuidade), tendo subido seis posições na avaliação do nível de continuidade do fornecimento da distribuidora.