O professor do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês), Carlos Battle, esteve no Brasil para apresentar os resultados do estudo “Utility of the Future”, publicado pelo MIT em dezembro de 2016. A apresentação foi realizada no Rio de Janeiro, em 31 de maio, e contou com a participação das entidades responsáveis pela política energética, comercialização, operação e regulação do setor elétrico brasileiro. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com o objetivo de disseminar as informações e provocar discussão, divulgou um resumo com as principais conclusões do estudo baseada na apresentação feita na EPE.

O estudo elaborado pelo MIT buscou avaliar, através uma abordagem técnica, as tecnologias, as políticas, e os modelos de negócio que estão moldando a evolução e transformação da indústria de eletricidade e seus impactos na regulação, planejamento, mercado e empresas.

O estudo conclui que a adoção de tecnologias como geração distribuída, baterias, redes inteligentes, carros elétricos, entre outras, ocorrerão não apenas devido aos ganhos financeiros diretos para o consumidor, mas também pela preferência da população que extrapolam a racionalidade econômica clássica.

Nesse contexto, a principal função do planejamento será criar condições isonômicas que permitam a competição entre as tecnologias, para que se desenvolvam naturalmente, de forma que prevaleçam as opções que se mostrarem mais competitivas e que tragam maior valor ao sistema.

“Sinais econômicos eficientes e corretos e condições isonômicas de competição são a melhor maneira de colocar todos os recursos, centralizados e distribuídos, em pé de igualdade para deixar que as decisões dos agentes – incluindo o consumidor – conduzam à economicidade, segurança e sustentabilidade no suprimento de energia elétrica”, destaca a EPE.

Além da apresentação do estudo do MIT, o evento contou com a colaboração de Cristiane Fernandes, diretora executiva de Assuntos Regulatórios e Institucionais da Elektro, que compartilhou as iniciativas nacionais e internacionais da Iberdrola relacionadas ao tema. Além dos palestrantes, estiveram presentes representantes do MME, da Aneel, do ONS, do Cepel, da CCEE, de associações do setor, e universidades. Clique aqui para acessar o resumo elaborado pela EPE.