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Estudo feito pela Empresa de Pesquisa Energética sobre o escoamento do potencial fotovoltaico das regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais recomendou a expansão da transmissão no estado. Essa expansão demandaria investimentos de R$ 376,8 milhões. O objetivo do estudo foi planejar uma expansão que se ajuste ao ritmo de contratações que a região promete. O reforço na transmissão viria para fazer o atendimento de forma adequada da região, eliminando a sobrecarga e deixando-a com margem e sem problemas para a conexão de potenciais cadastrados em certames.

De acordo com o estudo, a melhor alternativa viável é a implantação no curto prazo de um novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteira na região de Jaíba, em 230 kV, e a interligação de uma nova LT 345 kV ligando a SE Pirapora 2 à SE Três Marias. Seria necessária também a licitação da SE Jaíba, bem como obras nas SEs Janaúba 3, Pirapora 2 e Três Marias. Os reforços na expansão também trariam a capacidade para atender o mercado local seguindo o planejamento.

Embora não tenha sido o estado com maior número de projetos apresentados em leilões, Minas Gerais tem 510 MW contratados em certames desde 2014, sendo o segundo colocado em potência instalada, ficando atrás somente da Bahia, com 894 MW. O destaque da região Norte e Noroeste mineira é a cidade de Pirapora. Em maio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou o primeiro financiamento para geração de energia solar, de R$ 529 milhões, do Complexo Solar Pirapora, com potência de 150 MW e de propriedade da Canadian Solar em parceria com a EDF Energies Nouvelles. Na retomada de leilões, cogita-se que mais projetos na região devem ser inscritos para a disputa.

O ritmo da expansão indica que os reforços devam estar concluídos entre 2022 e 2024. A expectativa é que as novas LTs devam ser licitadas no máximo no primeiro semestre do ano que vem. O estudo será encaminhado ao Ministério de Minas e Energia e partir daí os relatórios serão aprofundados até chegar ao leilão de LTs. O processo deve demorar seis meses.

O estudo recomenda ainda a necessidade de que sejam feitas obras de distribuição complementares, com pontos de seccionamento na LD 138 kV Manga 5 – Manga 3 em Jaíba e a implantação de módulos e capacitores na SE Janaúba 3. Dos R$ 376,8 milhões necessários para a expansão da região, R$ 364 milhões iriam para a rede básica e de fronteira e os R$ 12,8 milhões restantes ficam para a distribuição. A íntegra do estudo está disponível neste link.