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A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou 22 das 27 propostas apresentadas na chamada pública para a instalação de projetos de eficiência energética e minigeração distribuída em instituições federais de ensino superior. O valor total dos investimentos previstos é R$ 136,7 milhões, com retorno estimado em 6,7 anos. O processo foi lançado no ano passado pela Aneel e inclui tanto ações de eficiência quanto a parte de pesquisa e desenvolvimento.

Os valores serão aplicados em projetos de eficientização de equipamentos de iluminação pública, ar condicionado e destiladores de água, além de instalação de projetos de geração de energia por meio de sistemas fotovoltaicos e de biogás. Das propostas escolhidas, 11 foram aprovadas sem recomendação e outras 11 com recomendação de adequações.

Os projetos ficarão distribuídos em todas as regiões do país, com destaque para os estados de Minas Gerais, com o maior valor, Paraná e São Paulo. Além da economia de energia de 94,23 GWh/ano, eles vão possibilitar a retirada de 16,98 MW da demanda de ponta.

O custo médio da capacidade de geração é de R$ 6.578,05/kWh, e a duração prevista nas propostas varia de 24 a 36 meses. Os projetos envolvem 455 profissionais, parte deles pesquisadores.

As propostas recebidas pela agência reguladora envolviam investimentos de R$ 310 milhões, com R$ 18,6 milhões de contrapartida das instituições de ensino e pesquisa envolvidas. O valor dava uma méda de R$ 11,4 milhões por projeto inscrito. As ações envolveriam 529 profissionais.

Os 22 aprovados preencheram os critérios de originalidade, aplicabilidade, relevância e razoabilidade de custos definidos no edital de chamada pública.