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Uma nova redução da vazão do São Francisco para 550 ou até 540 metros cúbicos por segundo ainda manterá a geração hídrica na cascata de usinas dessa bacia apesar das severas restrições. Assim como a redução de 700 m³/s para 600 m³/s reduziu a geração em cerca de 100 MW médios esse novo rebaixamento tiraria mais 40 MW médios.

“Essa decisão não é nossa é da Agência Nacional de Águas e do Ibama, o papel hoje do setor de energia é passivo nesse processo”, destacou o diretor-geral do Operador Nacional do Setor Elétrico, Luiz Eduardo Barata. “Reduzir um pouco mais a vazão cujo o limite é estimado em cerca de 540 metros por segundo reduziria a geração na cascata de usinas mas ainda assim não muito”, acrescentou.

Se essa medida for realmente adotada, continuou o executivo que participou de workshop na sede da Fiesp, em São Paulo, a complexidade da operação do sistema pela Chesf ficaria maior, pois não se poderia utilizar todas as máquinas da UHE Xingó, por exemplo, mas a operação hídrica no Nordeste estaria mantida. Barata ressaltou que a existência de reservatórios proporcionou essa possibilidade de modular as vazões do São Francisco nesse período critico que a região Nordeste vive. Se não fosse esse reservatório de Sobradinho o rio estaria com uma vazão na casa de 300 m³/s atualmente.

Ele lembrou que a média de afluências no Nordeste pode estar alterada uma vez que a região tem apresentado médias de vazões muito abaixo da MLT atual. Nos últimos anos, exemplificou, esse volume registrado tem ficado entre 20% a 25% da média. “Isso nos leva a suspeitar que a média está alterada e estamos fazendo um estudo para avaliar”, comentou o diretor geral do ONS.