A FDR Energia, empresa de geração e comercialização de eletricidade, acaba de lançar a atualização de junho do Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. O levantamento revela que a competitividade das fontes sustentáveis subiu 8% em relação às tarifas praticadas pelas distribuidoras no ambiente cativo. O valor médio do índice da FDR Energia para todo o Brasil ficou em “0,535” no mês de junho de 2017.
O índice, tal qual o modelo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela Organizações das Nações Unidas (ONU), é calculado em um intervalo de “0,000” (para a menor atratividade) e “1,000” para a maior atratividade.
Segundo Erick Azevedo, sócio-diretor da FDR Energia e coordenador do estudo, o índice foi calculado com base no preço médio comercializado no mercado livre entre as fontes incentivadas 50 (energia proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas e usinas eólicas, solares e de biomassa) comparadas com as tarifas de distribuidoras que representam 98% do mercado cativo brasileiro.
Pela primeira vez em 2017, o Rio de Janeiro deixa de liderar o ranking de atratividade entre as unidades da Federação. O Tocantins assumiu o posto como o estado onde as fontes limpas no Ambiente de Contratação Livre (ACL) são mais competitivas em relação ao mercado cativo, com a nota 0,663. “Os consumidores fluminenses têm vantagens significativas na migração para o ambiente livre”, afirma “Desde o ano passado, o Rio de Janeiro se destaca nessa competitividade”, complementa.
Em linhas gerais, pode-se considerar que valores no índice abaixo de 0,4 como inviáveis financeiramente para migração para o ACL. Entre 0,4 e 0,6, com viabilidade moderada. Entre 0,6 e 0,8, boa viabilidade. Acima de 0,8, com alta viabilidade. “É importante destacar que essa avaliação não substitui uma específica para o cada consumidor, a qual a FDR Energia realiza sem custo por meio da disponibilização da cópia de apenas um fatura de energia”, conclui Azevedo.