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Na falta de ações mais efetivas do governo federal para fomentar a energia solar no país, os governos estaduais vão fazendo a sua parte. Formulações de politicas públicas locais, isenções fiscais, crédito e investimento indutório é o que vem sendo feito. O governo de Goiás parece ter saído na frente ao ter o programa Goiás Solar, que quer transformar o estado do Centro-Oeste brasileiro em referência na fonte solar e incentivar o seu uso. Entre as ações que norteiam o plano estão a criação de linha de crédito FCO Sol, a simplificação do licenciamento ambiental e instalação de placas fotovoltaicas em casas populares.

De acordo com o secretário de cidades e meio ambiente do estado, Vilmar Rocha, os estados também podem desenvolver papel importante na capacitação para mão de obra. “Isso gera emprego e renda, setor é um grande gerador de empregos. Temos mais de 100 empresas cadastradas e convênios com Sebrae e Senai”, afirma Rocha, que participou na última quarta-feira, 4 de julho, de talk show no Brasil Solar Power, no Rio de Janeiro (RJ).

Querendo repetir o êxito que teve com a fonte eólica, a Bahia também está atenta para atrair investimentos na fonte solar. O estado é o que mais tem projetos contratados e concentra os investimentos em geração centralizada. O estado concede isenção para toda a cadeia solar. Como ainda não há fabricantes nacionais na cadeia, a intenção é que quando houver, os componentes importados não recebam isenção. Segundo Paulo Roberto Brito, da secretaria de desenvolvimento econômico do estado, o investimento vai aonde tem mercado. Por conta disso, o estado prepara um atlas solarimétrico que deverá ser lançado ainda este ano.

A Bahia também pretende participar de mais projetos de  Pesquisa & Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica do tema, por meio da sua distribuidora, a Coelba. O estado tem ainda o projeto solar do estádio Pituaçu, que vem dando lucro, além de já ter inaugurado um projeto habitacional no Norte do estado. Outra estratégia que Brito deu ênfase é a da agilidade nos licenciamentos. Órgãos estaduais estão alinhados para simplificar e agilizar os processos. “Nenhum projeto vai deixar de participar de leilão”, avisa Brito.

Com um potencial hídrico reconhecido, mas já com uma política estadual para a fonte, o Tocantins quer aproveitar o potencial do estado para a viabilização de projetos e investimentos. De acordo com Jânio Washington, diretor de desenvolvimento sustentável da secretaria de meio ambiente, todas as obras públicas vão ser obrigadas a incorporar a geração distribuída, de modo a trazer economia ao estado. Um atlas solarimétrico tocantinense também está em produção. “O governo do estado quer se tornar um grande  gerador da fonte solar”, frisa Washington. A região do estado chamada de cinturão do sol, devido ao alto índice de radiação solar, é a foco do estado para atrair investimentos.

No Pará, o estado se prepara para inaugurar até novembro o sistema fotovoltaico do Hangar, maior centro de convenções do estado. O sistema de GD fotovoltaico vai ter 1.167 kWp. Claudio Luciano, diretor de energia da secretaria de desenvolvimento econômico, mineração e energia do estado revela que escolas já possuem sistemas e um conjunto habitacional na região do metropolitana de Belém vai  ser contemplado. O BanPará, banco público estadual , também deve atuar em alguma frente de crédito. Luciano pede linhas para pessoa física. Segundo ele, os juros das linhas atuais dificultam que pessoas físicas tomem financiamento.