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A CPFL Eficiência está otimista com o crescimento do mercado de geração distribuída, principalmente no segmento residencial. Atualmente o segmento de GD por meio da fonte solar fotovoltaica responde por cerca de um terço das consultas e oportunidades comerciais da empresa e a tendência é de que esse indicador eleve-se, até porque a companhia tem sob seu guarda chuva a Envo que foi lançada em maio deste ano para atuar justamente nesse nicho de mercado.

Segundo o diretor da CPFL Eficiência, Pablo Becker, 90% do mercado de GD solar está concentrado hoje no segmento residencial. Em sua avaliação, esse índice de participação deve-se à retração da economia que freou os investimentos das empresas no segmento comercial e industrial e à natureza mesmo dos projetos que de maior porte encontram potencial em outras formas de eficientizar suas operações por meio da cogeração, principalmente a gás natural.

Segundo o executivo de um ano para cá houve uma importante evolução em termos de consultas e negócios para a companhia. Ele aponta, entre os projetos a instalação de sistemas de GD solar em Campinas em formato turnkey junto a uma das empresas do grupo CPFL Energia, a CPFL Paulista que iniciou um piloto para entender o impacto da geração distribuição em sua rede. Esse projeto contou com uma capacidade instalada de 0,8 MWp. A Envo foi outra iniciativa da companhia no ano a fim de abranger o mercado da GD solar para residências e pequenos comércios.

“Inicialmente atuamos em Campinas e cidades próximas como Sorocaba, Jundiaí e Indaiatuba. O perfil do cliente é dos mais diversos tipos, tendo em comum duas preocupações principais: o econômico com a possibilidade de redução da conta de energia e o apelo ambiental da fonte solar”, relata ele, que aponta a possibilidade de a companhia apresentar um condomínio solar ao mercado em breve, mas sem precisar uma data.

As perspectivas otimistas estão com base na retomada da economia e ainda do momento de redução do intervencionismo estatal no setor. Ele lembra que as mudanças propostas abrem as oportunidades de crescimento para a GD, que é uma modalidade que veio para ficar. Mas, cobra a implantação de medidas que visam atualizar a regulação do setor, como a ampliação da abrangência do convênio do Confaz para a resolução da Aneel nº 687 bem como, nesse mesmo sentido, inserir um dispositivo que torna esse convênio atualizável automaticamente quando houver novas alterações nas resoluções referentes ao assunto, como a própria tarifa binômia, quando esta chegar efetivamente ao mercado. Aliás quando essa tarifa chegar ao mercado até mesmo o segmento industrial poderá ser um cliente potencial para GD solar por conta ainda do sinal locacional que faz parte da consulta pública no MME.

“Entendemos que há um mercado cheio de oportunidades mesmo com a recente calibragem de perspectivas de crescimento do mercado. Tomamos como base a projeção de que a GD solar fotovoltaica pode alcançar 20 GW até 2024, segundo a EPE. Não posso revelar nossas metas, mas queremos ser um player de relevância nesse setor”, disse ele. Questionado sobre o potencial de participação da solar fotovoltaica em sistemas de GD na CPFL Eficiência, ele disse que ainda não pode avaliar esse indicador mesmo tendo o segmento respondido por um terço das consultas e oportunidades da empresa por se tratar ainda de um mercado novo e com estatísticas que ainda precisam de amadurecimento.