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A consulta aberta pelo Ministério de Minas e Energia para a elaboração de um novo modelo para o setor elétrico pode auxiliar em uma solução para as usinas hidrelétricas da Cemig São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, que devem ser leiloadas até setembro. De acordo com Adézio Lima, diretor de relações com investidores da empresa, o item 3.144, da parte de descotização e privatização, aborda situação parecida com a da estatal mineira. Ele define a possibilidade de os donos dos ativos de concessões vencidas trocarem o direito à indenização pela venda direta desses ativos ao vencedor da licitação da nova concessão, com possibilidade de abatimento de créditos entre as partes. “Parece que foi escrito para a gente. Só quem tem usinas vencidas somos nós, abre uma perspectiva maior de negociação com o poder central”, explica.

Ainda de acordo com Lima, a Cemig quer as usinas e o governo poderia evitar uma briga judicial com um acordo, uma vez que a empresa tem certeza que se sairia vencedora no duelo. Segundo ele, há várias soluções para que as quatro UHEs continuem com a empresa. O arremate no leilão de outorga é uma delas, assim como a que consulta propõe. Como o marco ainda está sob a forma de consulta pública, o executivo não quis dar mais detalhes sobre como seria a solução encontrada. “Tem variáveis que ainda não dominamos porque não estão sob a nossa amplitude de gestão. Isso não quer dizer que não usaremos todas as formas para que as usinas voltem para os nossos ativos”, avisa.

O executivo revelou que o objetivo é que a Cemig volte a ser uma empresa de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização de Energia com uma estrutura de capital robusta. Ele citou ainda a Aliança Geração – joint venture com a Vale – e a transmissora Taesa, como possíveis braços de expansão nas áreas de geração e transmissão, respectivamente. Ele disse ainda que ela não tem interesse em participar de projetos como fazia no passado, embora admita que a própria Cemig possa fazer investimentos. “Não é mais a nossa vocação fazer novos projetos que não estejam performando”, aponta.