Ricardo Medeiros de Andrade tomou posse como novo diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) na última terça-feira, 11 de julho, na sede do Ministério de Meio Ambiente. A cerimônia ocorreu durante encontro com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. Com a posse, Andrade passa a exercer o mandato de quatro anos como membro da Diretoria Colegiada da Agência.

O novo diretor da Área de Gestão da ANA, que engloba as superintendências de Apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e de Implementação de Programas e Projetos, se juntará ao diretor-presidente, Vicente Andreu, e aos outros quatro membros da Diretoria Colegiada: Gisela Forattini, João Gilberto Lotufo e Ney Maranhão.

Engenheiro civil graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ricardo Andrade atua na ANA desde 2007. Na Agência, atuou como assessor do então diretor Benedito Braga e como coordenador de iniciativas como o Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (PROÁGUA Nacional), o Programa de Desenvolvimento do Setor Água (INTERÁGUAS) e o GEF Amazonas.

Em 2009 o engenheiro civil foi indicado para comandar a Superintendência de Implementação de Programas e Projetos (SIP) e, em 2016, recebeu a indicação para exercer a função de diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, atribuições que exerce simultaneamente. O potiguar também é um dos governadores do Conselho Mundial da Água, instituição que organiza o Fórum Mundial da Água juntamente com o país anfitrião do evento.

Na SIP, Ricardo Andrade coordenou a manutenção e a execução de iniciativas como o Programa Produtor de Água, criado pela ANA em 2001 e atualmente com mais de 40 projetos implementados no Brasil, beneficiando mananciais usados para abastecimento de grandes cidades; o Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (PRODES), que desde seu lançamento, também em 2001, já contratou mais de 80 empreendimentos que atenderam cerca de 9 milhões de brasileiros e desembolsou mais de R$ 400 milhões pelo esgoto tratado; entre outras ações.

Para ser nomeado, Ricardo passou por sabatina na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado, em 21 de junho, onde foi aprovado por unanimidade com 13 votos a favor. No Plenário, em 27 de junho, os senadores votaram pela aprovação da indicação por 58 votos a favor, sete contra e uma abstenção. O passo seguinte foi a nomeação por decreto presidencial em 6 de julho.