O Ministério de Minas e Energia autorizou na nesta sexta-feira, 14 de julho, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura as usinas eólicas Campo Largo I, II, XV, XVI e XVIII, que compreendem onze unidades geradoras de 2,7 MW cada, totalizando 29,7 MW de capacidade instalada em cada usina. O empreendimento está localizado no município de Sento Sé (BA), e o período de execução é de outubro de 2016 até janeiro de 2019, demandando investimentos na ordem de R$ 137,4 milhões para cada usina, sem a incidência de impostos.

Outros projetos enquadrados junto ao regimento são de titularidade da Equatorial Transmissora S.A, relativo as linhas de transmissão dos lotes 14,15 e 16 do leilão nº 13/2015 – segunda etapa. O lote 14 compreende a linha de transmissão Igaporã III – Janaúba 3, em 500 kV e o período de cumprimento do projeto é de fevereiro de 2017 até o mesmo mês de 2022, contemplando 20 municípios de Minas Gerais e cinco da Bahia. Os investimentos previstos são de R$1 bilhão sem a incidência de impostos. O lote 15 corresponde a linha de transmissão Igaporã III – Janaúba 3, Segundo Circuito, em 500 kV e terá o mesmo período de execução, de 2017 a 2022. O projeto perpassa seis cidades de Minas Gerais e quatro da Bahia e demandará investimentos de R$423 milhões, sem a incidência de impostos. Com o mesmo período de execução, o lote 16, relativo a linha de transmissão Janaúba 3 – Presidente Juscelino C2, em 500 kV, passará por dez municípios mineiros, com investimentos na ordem de R$499 milhões sem a incidência de impostos.

O MME também aprovou dois projetos de reforços em instalações de transmissão de energia elétrica da CTEEP. O primeiro refere-se a reforços nas subestações Henry Borden e Pirantininga, localizadas em Cubatão e São Paulo (SP), com prazo de execução de abril de 2017 até junho de 2019. Os investimentos serão de R$13,6 milhões sem a incidência de impostos. E o outro é relativo à Subestação Cabreúva, que receberá reforços de instalação entre março de 2017 até o mesmo período de 2019, demandando recursos na ordem de R$35,9 milhões, sem a incidência de impostos. A subestação fica em Cabreúva (SP).