fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
A Copel GT conseguiu reduzir para R$ 1.842.867,46 a multa de R$ 1.981.835,26 aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica após a constatação de irregularidades sobre as causas de desligamentos nas UHEs Ney Braga e Parigot de Souza durante perturbação no sistema ocorrida em 19 de janeiro de 2015.
De acordo com a Aneel, a fiscalização encontrou seis não conformidades, sendo que duas originaram a multa de R$ 1,9 milhão. Uma foi o erro na lógica de proteção que resultou em desligamento automático das quatro unidades
geradoras da UHE Ney Braga, acarretando uma perda de aproximadamente 1.200 MW na capacidade de geração. A outra foi a ausência na reunião de análise da ocorrência, realizada no dia 6 de fevereiro de 2015 na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico, no Rio de Janeiro (RJ), apesar de ter sido formalmente convocada. A geradora também não disponibilizou informações ao ONS.
Na sua justificativa, a Copel alegou que sua equipe ainda não havia finalizado os estudos sobre os motivos da interrupção das turbinas, o que acabou acontecendo somente no dia 1º de abril de 2015. Assim, a sua participação na reunião no ONS não acrescentaria nada ao caso, o que motivaria a conversão da multa em advertência. Quanto ao erro na lógica que levou ao desligamento, ela não o negou, mas enfatizou que a atuação da proteção foi mais uma das consequências da precária condição do sistema interligado, que estava operando de forma sustentada com uma frequência muito abaixo da nominal. Por isso, não havia como testar esquemas de proteção para uma condição que até então era inédita. A Aneel aceitou apenas converter em advertência a multa pela ausência na reunião, mas manteve a penalidade pela interrupção nas turbinas.