A Engie Brasil Energia reportou lucro líquido de R$ 491,1 milhões no segundo trimestre do ano, alta de 49,4% sobre igual período anterior. No primeiro semestre, o lucro da empresa cresceu 39,4% para R$ 941,8 milhões. “Esses resultados refletem o crescimento de vendas, as ações de mitigação de risco hidrológico e a redução de despesas financeiras e de custos em geral”, explica Eduardo Sattamini, CEO da companhia, em nota à imprensa sobre o resultado.
Entre os trimestres, as despesas gerais e administrativas reduziram R$ 8,2 milhões (16,4%), devido principalmente a três fatores: renegociações de contratos e aluguéis e serviços de terceiros; readequação do quadro de empregados e da redução das despesas resultantes do Plano de Demissão Voluntária; e redução de despesas com contribuições, patrocínios, doações, entre outras.
O Ebitda chegou a R$ 855,5 milhões no segundo trimestre, crescimento de 13,8%, ou seja, R$ 103,8 milhões, em comparação ao ano passado. A margem Ebitda foi de 50,9% no período em análise, aumento de 3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2016. No ano, o ebtida fica em R$ 1,741 bilhão, 12,7% maior que no período anterior.
A receita líquida alcançou R$ 1,681 bilhão no segundo trimestre, 7,1% acima do registrado no ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, a receita líquida da Engie cresceu 3,6% para 3,287 bilhões. A produção bruta de energia caiu 27,4% para 3.570 MW médios. No primeiro semestre, a queda é de 20% para 4.163 MW médios. Já a energia vendida pela empresa somou 4.067 MWmed no segundo trimestre, 4,6% a mais), e 4.046 MWmed no semestre, 1,8% maior. O preço líquido médio de venda caiu 1,1% no trimestre para R$ 178,53/MWh, mas no semestre acumula alta de 0,2% para R$ 179,12/MWh.
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 938,9 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 1,4384206188/ação e 100% do lucro líquido distribuível apurado no primeiro semestre de 2017. “Nosso foco é a ampliação da rentabilidade e da eficiência, incluindo a redução de custos operacionais e despesas gerais e administrativas”, afirmou Sattamini.
