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O banco BTG Pactual deve definir em agosto o trabalho de avaliação dos ativos e modelos de venda em Sociedades de Propósitos Específicos da Eletrobras que ela pretende colocar à venda esse ano. São 74 SPEs e seis outorgas de usinas eólicas e Linhas de Transmissão que pertenciam as subsidiárias Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul. De acordo com o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, a expectativa é de vender essas participações ainda este ano. “O BTG está fazendo a evaluation. São ativos operacionais e financiados”, revelou Ferreira Júnior, em evento na última quinta-feira, 27 de julho, na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro (RJ).

O executivo negou que houvesse alguma negociação com a EDP sobre a venda da participação da estatal em usinas que elas têm em parceria, no caso as hidrelétricas de São Manoel (MT – 700 MW) e Peixe Angical (TO – 452 MW). O presidente da EDP, Miguel Setas, disse em coletiva a jornalistas ter interesse em comprar essas participações.

Na próxima segunda-feira, 31 de julho, uma reunião com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social dá continuidade ao programa de privatização das distribuidoras da Eletrobras. A modelagem da venda deve ser definida. Mesmo com atraso de um mês, o executivo continua com a expectativa de vender as seis concessionárias ainda este ano. Localizadas nos estados do Acre, Amazonas, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima, a urgência na sua venda foi acertada desde que Ferreira Junior assumiu a presidência da empresa, em julho do ano passado.

Essa privatização na distribuição faz parte do plano de reestruturação da empresa, uma vez que essas concessionárias sempre tiveram índices de qualidade muito ruins. Relatório da gestora de recursos 3G Radar mostrou que as distribuidoras trouxeram uma perda de R$ 41 bilhões para a Eletrobras desde 2002. No evento, o executivo revelou ainda que a estatal tem cerca de R$ 800 milhões a receber na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica pelo GSF.