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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a previsão de carga de energia elétrica para o ano de 2017 no Brasil. A expectativa atual é que o país alcance uma demanda 65.618 MW médios neste ano, o que representará um crescimento de 1,6% na carga em relação a 2015. Os dados atualizados foram divulgados nesta segunda-feira, 31 de julho, pelo gerente de Previsão e Acompanhamento da Carga do ONS, Fausto Pinheiro Menezes, por meio de transmissão ao vivo feita pela internet da 2ª Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – ciclo 2017/2021.
A carga considera o somatório do consumo elétrico faturado do país mais as perdas técnicas e comerciais resultantes da ineficiência operacional e da inadimplência de consumidores. Em abril, o ONS estimava que a carga do país em 2017 seria de 66.376 MW médios, o que representaria um crescimento de 2,7% em relação a 2015.
Menezes lembrou que apesar da expectativa econômica não ter sido alterada (ONS trabalha com uma taxa de crescimento do PIB de 0,5% em 2017), o consumo caminha em “um passo mais lento” do que o esperado.
Para 2018, há uma expectativa de crescimento do consumo, principalmente, em função da ociosidade da indústria. Também se espera que o setor de construção civil se recupere. Nesse cenário, é esperado um crescimento da carga de 3,5% para o próximo ano, para 67.908 MW médios.
Para o período de 2017 a 2021, Jeferson Borghetti Soares, superintendente de Estudos Econômicos-Energéticos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta para um crescimento médio de 3,1% no consumo (na rede) de energia elétrica do país, puxado pelas categorias residencial (3,4% na média o período) e comercial (3,1%). O consumo industrial deverá se recuperar em uma velocidade mais lenda, de 2,8% na média do período.
Para 2017, o consumo na rede deverá atingir 464.206 GWh, alta de 0,7%, com retração de 0,3% no segmento comercial, expansão de 0,4% e crescimento de 1,6% no residencial.
A expectativa de retomada gradual do crescimento econômico segue apoiada em investimentos em infraestrutura, pela reativação da capacidade produtiva da indústria e pelo aumento da produção do setor agropecuário.