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Com a maior rede subterrânea de distribuição de energia do país, a Light (RJ) vem investindo forte na manutenção e troca de equipamentos. Até 2019, serão investidos R$ 250 milhões na troca de 3.215 equipamentos, além dos R$ 45 milhões que já são gastos com a manutenção. A distribuidora que atende a região metropolitana do Rio de Janeiro elaborou um plano agressivo de modernização, para efetuar uma transformação na qualidade da prestação do serviço. “O plano vai trazer menos interrupção, melhor qualidade no fornecimento de energia para os clientes. Acrescentamos profissionais experientes dentro do subterrâneo, para que a gente possa ter manutenção com mais eficiência”, explica André Barata, superintendente de Distribuição da Light.
Essa modernização da rede subterrânea demanda uma operação de campo complexa, uma vez que ela é feita de modo a não causar transtornos para os consumidores. Ela atinge áreas residenciais densas, como a Zona Sul da capital. Realizadas das 23h às 6h da manhã, as ações envolvem 200 profissionais e contam com o uso de geradores para não deixar os consumidores sem energia durante a noite. “Nossos clientes não sofrem interrupção nesse momento da substituição dos equipamentos, isso também facilita muito a programação e a questão de o cliente estar satisfeito”, observa.
Outro desafio exigido é o do alto número de equipamentos por ano, são 500 transformadores por ano, o que demanda uma forte estrutura. Barata conta que a distribuidora quer o mínimo de contratempos nessas operações, onde ela também tem quer estar de olho na mobilidade urbana da cidade. “Qualquer perda de programação, perde produtividade”, avisa. A Zona Sul concentra 50% da rede, enquanto o Centro da cidade tem 20%, a Zona Oeste, 17% e o restante da área de concessão, 13%. A modernização da rede subterrânea vem tomando atenção da Light desde o início da década, quando ela começa a investir na troca de equipamentos e a traçar planos de automação e telesupervisão.
Light colocou 200 profissionais para modernizar rede subterrânea
Apesar de mais difícil, o furto de cabos também acontece na rede subterrânea. De 2010 a 2016 foram repostos na rede 284 quilômetros de cabos subterrâneos por motivo de furto. Por ano, são cerca de 15 a 20 quilômetros furtados. Com a reposição efetuada, a Light toma medidas para que o furto não se repita, como a instalação de tampas antifurto, com parafusos que só podem ser desparafusados com chave especial. “Isso onera o nosso custeio, mas para que não tenha reincidência, a gente entra com ação mitigadora”, relata.
A Light tem a quarta maior rede subterrânea do mundo. Atrás apenas da Con Edison, de Nova York, da PSEG, de Nova Jersey e da Pepco, de Washington, ela não quer ficar para trás nas novidades. Em 2015 ela gastou R$ 2,4 milhões em equipamentos para monitoramento de cabos. “A gente vem adquirindo tecnologias de ponta importadas, para que possamos ter uma melhor qualidade e garantir o sistema subterrâneo”, frisa.