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Em funcionamento desde maio deste ano, a comercializadora da Cotesa elegeu como foco o público da região Sul do país. Sediada em Santa Catarina, a Cotesa já tem uma atuação de quase duas décadas no setor elétrico, fazendo desde a operação & manutenção de empreendimentos até soluções para atender ao setor. De acordo com Rafael Franzoni, diretor da comercializadora, a intenção é atender consumidores e geradores da região, além dos que são seus clientes em outras áreas. “O único ponto que não atendíamos era a comercialização de energia. Estava faltando esse braço. Atendemos tanto consumidores quanto geradores”, explica ele.

Com uma base de cerca de 40 clientes consumidores, a empresa está comercializando no momento apenas energia renovável. Segundo Franzoni, isso não afasta da Cotesa a energia convencional para futuras negociações. “Até pela situação do mercado, temos atuado bem mais focados na incentivada”, avisa. Ele conta que os clientes têm buscado economizar em todos os sentidos, inclusive na energia. Os clientes querem comprar energia por um preço mais barato para ter um diferencial competitivo e os geradores têm buscado soluções para baixar o custo. “Toda busca do mercado tem sido por aí”, afirma.

Sem estipular uma meta para esse ano, o executivo prefere apostar no bom atendimento para obter resultados. Segundo ele, a inconstância do preço tem sido um fator complicador para mais migrações no ambiente de contratação livre. Franzoni gostaria de um cenário com o preços e regras menos passíveis de alterações. Ele se mostrou preocupado com as variações casadas por alterações na formação do preço. “Uma das coisas que nos incomoda são as mudanças de regras de formação de preços. Nos últimos tempos várias regras têm sido alteradas”, observa.

Ele elogia a proposta de consulta pública feita pelo governo para mudar o marco do setor elétrico. Para ele, há a possibilidade da compra e venda de energia se aproximar de uma commodity. “Existe a possibilidade de a gente conseguir negociar direto com o gerador”.

No segundo semestre do ano passado, a Cotesa investiu R$ 1 milhão em um centro de operação remota na cidade de São José. Nele, além de PCHs, ela pode operar ativos de energia eólica. O centro vai poder monitorar mais de 100 ativos de geração. A previsão é que ele possa monitorar 5 GW de potência.