A Eneva terminou o segundo trimestre do ano com prejuízo de R$ 40,8 milhões. A empresa conseguiu reduzir o resultado negativa na comparação com o mesmo trimestre de 2016, quando teve prejuízo de R$ 108,7 milhões. A receita operacional líquida chegou a R$ 485,5 milhões, crescendo 3,9% em relação ao segundo trimestre de 2016, que teve receita de R$ 467,1 milhões. O Ebitda Recorrente Ajustado da Eneva ficou em R$ 216,2 milhões, recuando 4,1%.

No semestre, o prejuízo da Eneva é de R$ 52,7 milhões, bem abaixo dos R$ 222,5 milhões registrados nos primeiros seis meses de 2016. A receita operacional do semestre é de R$ 931 milhões, subindo 2,8%. Em seis meses, o Ebitda Recorrente Ajustado registra crescimento de 12,5%, ficando em R$ 472,8 milhões.

De acordo com a empresa, a geração no segundo trimestre foi de 609 MW med, uma redução de 52% em relação a igual período do ano passado, em linha com o movimento observado nos primeiros três meses do ano. O despacho médio para o primeiro semestre do ano foi de 23%. A térmica de Pecém II, por estar conectada ao subsistema Nordeste, foi a única que manteve despacho elevado no segundo trimestre de 2017, de 84%, em linha com o observado em igual período do ano passado.

A Eneva investiu R$ 91 milhões no segundo trimestre, aumento de 69% na comparação com o segundo trimestre de 2016, de investimentos de R$ 53,9 milhões. A maior parte dos recursos, R$ 68,4 milhões, foram destinados a continuidade das campanhas de desenvolvimento dos campos de Gavião Caboclo e Gavião Azul. Ela constrói 32 km de gasodutos e dois clusters de produção em Gavião Caboclo e um em Gavião Azul. Na área de geração, foram investidos R$ 22,4 milhões em melhorias operacionais na usina de Itaqui.