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A iniciativa de incluir de termelétricas a carvão no leilão A-6 de energia, anunciada pelo governo no início da semana, poderá precisar de um outro ator para que seja viabilizada. A decisão no ano passado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de não conceder financiamentos para projetos dessa categoria pode afetar diretamente os projetos no certame. Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, já acompanha a situação. “Já pedimos uma audiência com o presidente do BNDES para conversar sobre uma política industrial para o carvão. Temos que saber qual é a política do banco”, explica.

O presidente da ABCM elogiou a retomada dos leilões e a inclusão da fonte, que havia viabilizado pela última vez um projeto no leilão A-5 de 2014, quando a energia da UTE Pampa Sul, da Engie, foi vendida. De acordo com ele, foi um bom sinal para investidores e para o carvão, já que o país está usando seu recurso e atendendo o Plano Decenal de Expansão. Zancan também elogiou o leilão ser do tipo ‘A-6’, o que lhe dá o tempo necessário para construção do projeto.

O presidente da associação pede um preço competitivo no certame, já que julga o carvão mais competitivo que o gás. Segundo ele, a inclusão do carvão no leilão pode inclusive atrair mais investidores para projetos que estão à venda, como a Pampa Sul. Ele acena com a possível inscrição de projetos nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que teriam o licenciamento mais adiantado e somariam cerca de 2 GW de capacidade.