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A Equatorial Energia espera antecipar em até um ano a entrada em operação dos seus oito lotes de empreendimentos de transmissão de energia elétrica arrematados nos leilões realizados em outubro de 2016 e em abril deste ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A projeção decorre do andamento acelerado das etapas de desenvolvimento dos projetos junto a órgãos públicos, envolvendo ritos burocráticos que antecedem a fase de construção.
O conjunto de empreendimentos da companhia reúne oito linhas de transmissão, somando 2.586 km, além de sete subestações, totalizando investimentos de R$ 4,6 bilhões e uma Receita Anual Permitida de R$ 850 milhões, já corrigida pela inflação. Dois lotes se concentram no Pará, outros três compõem um bloco que atravessa os estados da Bahia e do Piauí e os três lotes restantes, também em um único bloco, percorrem Minas Gerais e Bahia.
Seis dos oito lotes, segundo a holding, já têm os estudos ambientais protocolados no Ibama e na Sema (PA), os projetos básicos chancelados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, os Regime Especial de Incentivos para Desenvolvimento da Infraestrutura enquadrados no âmbito do Ministério de Minas e Energia e da Receita Federal, e as declarações de utilidade pública dos terrenos conferidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
Além disso, apenas o lote 31, situado no Pará e o único arrematado no leilão de abril deste ano, ainda não recebeu a classificação de projeto prioritário por parte do MME. Em conferência com analistas de mercado nesta quarta-feira (9), o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Equatorial Energia, Eduardo Haiama, explicou que a obtenção de financiamento é facilitada uma vez os projetos sendo classificados como prioritários pelo governo.