A CPFL Renováveis reportou um prejuízo líquido de R$ 71,780 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado 16,4% maior que o registrado em igual período anterior. Segundo a empresa, o resultado deve-se à baixa de ativo intangível de projetos de PCHs. No ano, a empresa acumula perda de R$ 126,445 milhões, ou 24,5% a menos que, em 2016, quando teve prejuízo de R$ 167,582 milhões.

Além da baixa dos ativos, impactaram a variação positiva no semestre principalmente à maior receita líquida apurada nos períodos, parcialmente compensada pelos maiores custos de geração de energia devido basicamente ao maior portfólio em operação.

A receita líquida da geradora aumentou 14,4% no trimestre para R$ 412,074 milhões. No primeiro semestre, a CPFL Renováveis teve receita líquida de R$ 783 milhões, 22,6% a mais que no mesmo periodo anterior. O ebtida cresceu 5,7% no segundo trimestre para quase R$ 223 milhões. Em seis meses, a empresa tem ebtida de R$ 459,468 milhões, 21,3% maior que em 2016.

A geração de energia caiu 3% para 1.488 GWh no segundo trimestre, mas ainda está aumentando 3,3% no ano para 2.783 GWh. Os investimentos chegaram a R$ 109,711 milhões no segundo trimestre, com queda de 58,6% sobre o ano passado. No primeiro semestre, o investimento acumulado chegou a R$ 394,504 milhões, ou 18,4% menor. A empresa está construindo a PCH Boa Vista 2 (MG-29,9 MW), que deve entrar em operação em 2020.