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A Agência Nacional de Energia Elétrica rejeitou pedido da Eletronuclear de revisão dos valores do Fundo de Descomissionamento e dos Custos de Operação e Manutenção considerados na receita fixa das usinas Angra 1 e 2 em 2016. A receita das centrais nucleares do ano passado ficou em R$ 2,9 bilhões, e a tarifa de energia considerada nos reajustes das distribuidoras cotistas em R$ 206,29/MWh. A Aneel já tinha recalculado o custo do combustível das duas usinas, que passou de R$ 515,6 milhões para R$ 549,9 milhões.
Em relação às despesas com descomissionamento, que é a desmontagem das usinas ao término da vida útil, a estatal questionou a avaliação da Aneel de que haveria cobertura tarifária para o fundo das nucleares entre 1997 e 2004. No recurso, a Eletronuclear também sugeriu que a Aneel usasse a média da cotação do dólar entre janeiro e setembro de 2015, de R$ 3,22/US$, em vez dos R$ 2,51/US$ correspondentes à cotação média do início da revisão tarifária anterior, em 2013, a setembro de 2015.
A Eletronuclear também solicitou a revisão dos custos de O&M, que seria calculada pela média dos custos operacionais realizados nos últimos três anos ou pela média verificada nos últimos cinco anos. Um dos argumentos usados pela empresa é que os custos de operação e manutenção apresentaram tendência de alta nos últimos anos.