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A Renova Energia pretende cadastrar projetos mirando uma eventual participação nos leilões de geração de energia previstos para serem realizados pelo governo federal neste ano, disse o diretor presidente da companhia, Carlos Figueiredo, em teleconferência nesta segunda-feira, 14 de agosto.
“Até setembro a Renova irá cadastrar alguns parques e a participação vai depender das condições dos leilões e de financiabilidade”, disse o executivo, que adiantou que a empresa já está trabalhando no processo de cadastramento dos projetos eólicos.
O Ministério de Minas e Energia publicou nesta segunda-feira (14) uma portaria que altera algumas regras de cadastramento dos leilões (A-4 e A-6), cuja previsão de entrada em operação comercial olha para quatro e seis a frente, respectivamente. Os interessados terão até às 12 horas do dia 13 de setembro para fazer o cadastramento dos projetos.
REESTRUTURAÇÃO
A Renova Energia está passando por um longo processo de reestruturação financeira. Após apresentar um crescimento acelerado nos últimos anos, a empresa enfrentou problemas de financiamento e foi obrigada a colocar o pé no freio.
Nos últimos 15 meses, a companhia deu passos importantes para o restabelecimento do equilíbrio financeiro. A venda de ativos e ações injetaram na companhia quase R$ 900 milhões. Parte desse recurso foi utilizado para o pagamento de uma dívida (debêntures) com o Banco do Brasil no valor de R$ 524 milhões. Outra parte foi aplicada no complexo eólico Alto Sertão III (BA-437 MW), em fase final de construção, com 87% da obra concluída.
Desde janeiro de 2016, a empresa também conseguiu reduzir substancialmente sua necessidade de investimento, contribuindo para melhorar a liquidez. Foram descontratados 1,1 GW de capacidade instalada, a maior parte ocorreu via MCSD. “Foi um passo importante em favor da liquidez da companhia, dado que não tem mais essa pressão de investir”, disse Figueiredo.