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O prosseguimento da melhoria nos resultados operacionais da Light traz a expectativa que isso possa trazer um bom valor para a sua venda. Em teleconferência com investidores nesta segunda-feira, 14 de agosto, o diretor de relações com investidores, Luiz Fernando Paroli, revelou que vem sendo feito um trabalho de suporte ao processo de venda.  O andamento das negociações é considerado adequado. “Se fizermos um bom trabalho operacional e houver um valor justo para a sua venda, o novo controlador vai valorizar o ativo que acaba de adquirir e dar continuidade ao bom trabalho na Light”, explica.

A Light vem intensificando a política de combate às perdas, com várias operações na sua área de concessão.  “Tivemos atuação forte na questão da perda, temos que cuidar bastante da arrecadação”, lembrou Paroli. Segundo ele, a distribuidora está conseguindo trazer o percentual de perdas para próximo do índice regulatório. “O combate às perdas é um investimento que a Light faz”, pondera.

O executivo também falou na teleconferência sobre a usina hidrelétrica de Itaocara, leiloada no A-5 de 2015. Segundo Paroli, a Light está enfrentando dificuldades em ter o retorno adequado e está em tratativas com a Agência Nacional de Energia Elétrica para fazer a rescisão dos seus contratos e buscar uma solução par ao empreendimento. “Temos que colocar esse assunto na ordem do dia”, avisa. A Guanhães Energia, Sociedade de Propósito Específico entre Light e Cemig que reúne quatro PCHs, teve a suas obras retomadas, o que não tem impedido a procura por um comprador ou sócio para a parte da Light.

A crise financeira do estado do Rio de Janeiro também foi outro fator que o executivo ressaltou. Foi encerrada uma negociação de compensação de ICMS com o governo do estado, de R$ 110 milhões.  A compensação começa a acontecer a partir de julho.

Outra empresa que a Light tem participação acionária, a Renova Energia, também tem realizado movimentos. Já foi concluída a venda do complexo eólico Alto Sertão II e a negociação com a Engie para a compra do complexo eólico Umburanas foi deflagrada. A Brookfield estuda com exclusividade a compra e capitalização da fatia da Light da Renova e tem exclusividade. O assunto é considerado como estratégico para a empresa canadense e para a própria Light. “Os trabalho dela estão bem intensos, o corpo técnico está demandando muitas informações é prioridade para a Brookfield”, apontou Paroli.