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A diminuição nos custos e despesas está no radar do Copel. Em evento com investidores realizado nesta quarta-feira, 16 de agosto, na sede da Associação dos Analistas e Profissionais de investimento do mercado de capitais do Rio de Janeiro, o diretor de Relações com Investidores, Adriano Rudek de Moura, revelou que a empresa está com um Plano de Demissão Voluntária aberto e que este ano ele já teve adesão de 106 funcionários. “O potencial é de 800 pessoas, mas depende dos funcionários. Temos que deixar o plano em aberto para conseguir os resultados”, explica. Informações no site da Copel dão conta que até o último dia 31 de julho o quadro total de pessoal da Copel era composto por 8.442 funcionários. O PDV abrange todas as subsidiárias da empresa paranaense.
Segundo o presidente da Copel, Antonio Guetter, que também participou do encontro com investidores, embora a redução de custos não seja um problema atual da empresa, o olhar sempre está voltado para esse tema. Ele quer que a gestão eficiente dos custos seja um valor da empresa. “A sociedade cobra isso, a tecnologia faz com que façamos mais com menos”, avisa. Outro aspecto que Guetter quer melhorar é o da eficiência, melhorando os prazos processos internos. Ele quer a Copel atenta ao movimento de inovação tecnológica da distribuição, o que vai demandar investimentos. “Todos os equipamentos dos postes se comunicam via internet, essa é a tendência. O futuro terá muita tecnologia na rede”, aponta.
Os investimentos do grupo devem chegar a R$ 2,8 bilhões em 2017. Em 2018, duas usinas da Copel devem entrar em operação comercial. A UHE Colíder (MT – 308 MW) e a UHE Baixo Iguaçu (PR – 105 MW), esta implantada em parceria com a Neoenergia. Na fonte eólica, a empresa também vai ter no ano que vem o começo da operação da segunda parte do complexo eólico Cutia (131,2 MW).