No segundo trimestre de 2017 a fabricante de aerogeradores Vestas teve receita de € 2,2 bilhões – uma queda de 14% em relação ao período do ano anterior. O Ebit diminuiu em € 120 milhões para a soma de € 279 milhões. A margem EBIT foi de 12,6 % comparado aos 15,6% do segundo trimestre de 2016 e o fluxo de caixa livre atingiu € 158 milhões, contra € 330 milhões no segundo trimestre de 2016. No Brasil, a Vestas fechou 2016 com 371 MW contratados. Ela está presente em 12 parques eólicos no Brasil, com capacidade instalada de 1.090 MW.
A realização de pedidos de turbinas eólicas firmes e incondicionais atingiu 2.667 MW no segundo trimestre de 2017. O valor da carteira de pedidos de turbinas eólicas totalizou € 9,1 bilhões em 30 de junho de 2017. Além da carteira de pedidos de turbinas eólicas, a Vestas tinha serviços, ela tem uma receita futura contratual esperada de 11,1 bilhões de euros no final de junho de 2017. Assim, o valor da carteira combinada de pedidos e contratos de serviços de turbinas eólicas foi de € 20,2 bilhões, um aumento de € 2,1 bilhões em relação ao mesmo período do anterior.
A Vestas mantém sua orientação de 2017 sobre a receita de € 9,25 – € 10,25 bilhões, margem EBIT antes de itens especiais de 12-14%, investimentos totais de aproximadamente € 350 milhões de euros e fluxo de caixa livre no mínimo de 700 milhões. Em março deste ano, a Vestas inaugurou, um Centro de Serviços no Rio Grande do Norte que com objetivo de otimizar atendimento de parques eólicos no país que usam tecnologia Vestas, como também os que não usam tecnologia da companhia. O estado é o que tem o maior número de parques atendidos pela Vestas no Brasil.
De acordo com o presidente e CEO do grupo, Anders Runevad, em um mercado em mudança, a Vestas entregou outro trimestre sólido com ganhos saudáveis e manteve nossa posição de liderança. Os resultados do segundo trimestre mostraram uma melhor receita de pedidos em todas as regiões, aumento da carteira de pedidos, forte desempenho no serviço e receita semestral a par com 2016.