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A BBCE está se preparando para a partir de outubro oferecer uma ampliação de sua plataforma. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 22 de agosto, pelo presidente da empresa, Victor Kodja, no evento em comemoração pelos seus cinco anos. Além da comercialização de energia, estão projetadas novas plataformas para os operadores e sócios. A primeira deverá ser a de leilão, depois vêm a de boleto eletrônico e pedidos de cotação, chamada atualmente de RFQ, que deverá ser a última a entrar em funcionamento.
Segundo o executivo, a BBCE será um player importante nesse processo de mudança que o setor passa. Nesse sentido, destacou ele, há a adesão de 11 novos sócios que trará a capitalização da empresa que passará a ser de R$ 20 milhões que será avaliada em assembleia de acionistas na próxima terça-feira, 29. Outras ações da empresa é o aumento do nível de governança, mais próximos de requisitos uma bolsa, inclusive, há um memorando de entendimento com a BSM, que realiza a supervisão da B3.
“Estamos no nosso melhor ano e queremos atrair mais participantes e crescer em volume de cerca de 2 mil MW por mês agora em agosto para algo que pode chegar entre 3 mil e 3,5 mil MW ao mês”, afirmou o executivo. O foco do crescimento da plataforma acrescentou Kodja está a possibilidade de negociações de outras fontes como gás natural, contratos de biomassa e ainda no futuro até mesmo pellets ou vapor. A meta é colocar a BBCE como uma plataforma de energia e não apenas de energia elétrica. E ainda há a perspectiva de swap de fontes para setembro.
Em sua apresentação, o executivo disse que a estratégia da empresa é promover mais liquidez, agilidade, compliance e menores custos, com menos burocracia aos seus usuários e sócios. Aliás, essas novas empresas representarão quase um aumento significativo em termos de energia transacionada no mercado livre. Atualmente, apontou ele, os atuais somados negociam 7 mil MW médios na CCEE e com a entrada dos novos esse volume chegará a 11 mil MW médios.
O mês de agosto, comentou Kodja, tem sido o melhor da história da empresa com cerca de 2.200 MW negociados. A média é de 50 empresas negociando na plataforma nesse período. E a perspectiva é de com o acordo com a BSM a empresa possa atrair mais usuários por conta desse maior nível de padrões de governança.