O consumo de energia elétrica nos primeiros sete meses de 2017 no mercado cativo e livre nas áreas de concessão do Grupo Energisa alcançou 16.998,9 GWh. Esse volume representa um aumento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o boletim mensal de relações com investidores da empresa, considerando o fornecimento não faturado, o volume passa para 16.865,7 GWh, o que significa aumento de 2,7%.
O mercado livre continua em seu processo de migração. No acumulado do ano houve um crescimento de 30,7% no consumo. Já no mercado cativo o volume ficou em 14.292,1 GWh, uma queda de 1,7% nos primeiros sete meses de 2017. Por classe de consumo no ano a residencial apresentou um aumento de 2,5%, a rural 5,9% e outras classes 2,8%. No sentido contrário estão a Industrial com retração de 25,4% e a comercial com 2,5%.
Entre as nove distribuidoras do grupo (houve a junção de cinco outras em uma só chamada de Energisa Sul-Sudeste) houve crescimento em seis. O maior indicador ficou com a Borborema onde o aumento foi de 5,5%. Outro destaque ficou com o Centro Oeste onde as concessionárias Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul avançaram 4,2% e 3,9% respectivamente.
Já o resultado do mês de julho apresentou crescimento de 1,8% no mercado total, com  2.274,3 GWh. Essa evolução positiva do mercado é observada desde maio. Considerando apenas o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre foi reportado 2.313,7 GWh, aumento de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com crescimento em todas as classes de consumo nesses dois mercado.
Parte em decorrência das migrações de consumidores do mercado cativo, o mercado livre apresentou crescimento de 25,6% no consumo. O consumo no mercado cativo apresentou queda de 1,3%, com vendas de 1.907,7 GWh. Segundo relatório da Energisa, os principais responsáveis pelo desempenho no mês, em temos de volume de energia, foram a classe residencial com crescimento de 2,7% e que foi favorecido pela elevação das temperaturas. O consumo da classe rural teve aumento de 5,3%. Já a classe industrial recuou 23,4% e a comercial 2% no mês.