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De acordo com Morten Dyrholm, presidente do conselho do GWEC (C0nselho Global de Energia Eólica), a massificação das fontes renováveis em lugar de combustíveis fósseis nas matrizes do mundo é irreversível. Para ele, o mercado elétrico no mundo vive um momento de ruptura de ordem estabelecida. “Estamos começando a ver o que é uma vida sem fóssil”, explicou ele, que participou nesta quarta-feira, 30 de agosto, de debate no Brazil Wind Power, que está sendo realizado no Rio de Janeiro (RJ).
Para Dyrholm, o país deve celebrar a marca alcançada de 12 GW e atuar para continuar sendo um farol na fonte para outros países. De acordo com ele, as metas devem ser mantidas, assim como a previsibilidade. Ele reforça a pujança das renováveis, quando relembra que o momento de queda no preço do petróleo não fez com que as fontes alternativas fossem deixadas de lado. Desafios como a financiabilidade de projetos e os custos de capital perduram. Falando sobre o futuro no painel, as baterias apareceram como o avanço tecnológico mais desafiador dos próximos anos, tendo a escala como elemento a ser alavancado.
O aumento do componente tecnológico vai trazer queda nos custos. O Plano Decenal de Expansão, indicativo do que será desenvolvido no país na próxima década e foi anunciado pela Empresa de Pesquisa Energética, foi elogiado por Ricardo Baitelo, do Greenpeace. Segundo ele, a aposta nas renováveis continua e ouve um recuo em carvão no período.
O mercado chinês, que desperta curiosidade nos agentes do setor, pode estar começando a voltar os olhares para o exterior. Segundo Dagang Wang, subsecretário da Chinese Wind Energy Equipment Association, há um certo limite no mercado chinês e empresas locais já pesquisam o mercado externo. A intenção é se estabelecer com fábricas em países considerados como alvos.