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A Credit Suisse Headging-Giffo, asset management gerida pelo banco suíço, e a comercializadora Delta Energia, realizaram uma operação inédita no mercado brasileiro de energia ao criar uma opção para que investidores do mercado financeiro pudessem aproveitar as oportunidades do mercado livre de energia no Brasil, que está em crescimento e deverá passar por grandes modificações nos próximos anos. As instituições constituíram um fundo multimercado e conseguiram, em 42 dias, captar R$ 1 bilhão junto a investidores profissionais.

Os recursos formarão o capital social da nova comercializadora Beta Energia, que já tem registro para operar na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O dinheiro foi captado com investidores private do banco suíço e do círculo de relacionamento da própria Delta Energia. O fundo é fechado para aportes e resgates por um período de cinco anos, com a expectativa de entregar retorno ao investidor da ordem de 20% a 25% ao ano.  A oferta ficou aberta entre 21 de julho a 31 de agosto de 2017 e, durante o período, não apenas alcançou a demanda do teto da oferta, como também uma sobre demanda.

Segundo Veronica Downey, sócia na Delta Energia Asset Management, o fundo foi criado para unir duas demandas percebidas pelos sócios do Grupo Delta. Se de um lado havia uma demanda por recursos por parte de agentes do mercado de energia, havia também a demanda por produtos de investimento que dessem acesso ao mercado de comercialização de energia elétrica ao investidor profissional do mercado financeiro. “A Delta pensou como poderia unir essa vontade dos investidores e o mercado livre de energia”, disse Downey à Agência CanalEnergia.

Geraldo Mota, CEO da Delta Energia Consultoria Especializada e Gestão de Recursos, explicou que o dinheiro será aplicado integralmente na Beta Energia. “A comercializadora será de propriedade dos cotistas do fundo, mas será gerida pela equipe da Delta.” A Beta oferecerá operações de pré-pagamento e estruturadas de energia. Mota explicou como será o modelo de negócio da nova comercializadora. “O agente tem um contrato que começa em 1º janeiro de 2018 e vai até 31 dezembro de 2021. Pego esse contrato, ao invés de eu pagar mês a mês, trago a valor presente e pago à vista. Essa energia é toda registrada no ato que eu paguei, e posso levá-la para negociação no mercado livre.”