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O ano de 2017 deverá registrar um recorde nas importações de gás natural liquefeito, impulsionado por fatores como incertezas na geração de energia nuclear no Nordeste da Ásia, reformas no mercado de energia e preocupações com a poluição do ar na China, além do crescimento da capacidade nas principais regiões exportadoras. A expectativa é apontada no relatório Global LNG Outlook 2017, publicado nesta quarta-feira (13) pela Bloomberg New Energy Finance. A empresa espera um crescimento e 8,8% nas importações de GNL este ano.

O estudo aponta que o consumo de GNL seguirá em alta, apesar de uma queda global da demanda na principal região importadora do mundo: Japão, Coréia do Sul e Taiwan. O relatório destaca também que o GNL alcançará novos mercados à medida que os preços se mantiverem baixos. A tecnologia de regaseificação e de armazenamento flutuante facilita o estabelecimento de infraestrutura de importação de baixo custo em novos países. Até 2030, a previsão é que importações europeias de GNL se expandam a longo prazo e ultrapassem 100 milhões de tpa.

De acordo com o Global LNG Outlook 2017, o crescimento contínuo da demanda não deverá resultar em aumento de preços do combustível, já que, até 2024, a previsão para a oferta de GNL é de alta – decorrente da elevação significativa da capacidade de exportação nos EUA e na Austrália. Somando 258 milhões de tpa ao final de 2016, a demanda global de GNL deverá chegar a 479 milhões de tpa em 2030, sendo que a perspectiva é de uma retração na participação da América Latina no mercado mundial, caindo de 6,3% em 2016 para 2,3% em 2030.