A CCEE divulgou nesta sexta-feira, 15 de setembro, dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 12 de setembro, os quais indicam aumento 0,6% no consumo e geração de energia elétrica no país, em comparação com o mesmo período de 2016. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.

Nestes doze primeiros dias do mês, o consumo no Sistema Interligado Nacional – SIN totalizou 58.116 MW médios, aumento de 0,6% na comparação com o montante consumido no ano passado. O Ambiente de Contratação Regulado – ACR (cativo) registrou queda de 2,3% no consumo, índice que leva em conta a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Caso esse efeito fosse desconsiderado, o ACR teria aumento de 2,3% no consumo.

Já no Ambiente de Contratação Livre – ACL houve aumento de 8,3% no consumo, percentual impactado pela contabilização das novas cargas vindas do mercado cativo (ACR). Quando esse cenário é descartado na análise, o boletim aponta queda de 3,5% no consumo do ACL.

Dentre os ramos da indústria avaliados, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os maiores índices de evolução no consumo no período, excluindo a migração, pertencem aos segmentos de veículos, saneamento e têxtil, com 6,5%, 4,6% e 2,4% respectivamente.

A geração de energia no Sistema também subiu 0,6% no período com 60.497 MW médios de energia entregues ao Sistema. O índice é explicado pelo desempenho positivo de usinas eólicas e térmicas, com 25,7% e 26,9%. Em contrapartida houve queda de 11,9% na produção das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas.

O boletim também apresenta a estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, em setembro, o equivalente a 62,17% de suas garantias físicas, ou 37.479 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 68,18%.