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A multinacional ABB está otimista com os próximos leilões agendados para o país. A fornecedora de equipamentos para transmissão e subtransmissão em ativos de geração acredita que as perspectivas são positivas com os certames A-4, A-6 e o de Transmissão, que deverão ocorrer no final deste ano. A empresa vê oportunidades nessas três oportunidades, sendo que a disputa para 2023 é a que deverá ser a mais atrativa.
De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Rafael Paniagua, em sua avaliação há uma janela de possibilidades que pode colocar algo entre 6 GW e 9 GW em capacidade instalada nova no mercado somando os dois leilões de geração. Já em transmissão a empresa acredita em uma alta competitividade.
“Estamos otimistas com o leilão de transmissão que terá com o certame de dezembro o melhor nível de contratações para o país em um ano ao considerarmos os resultados da disputa realizada em abril. Para a disputa de transmissão ao final do ano a expectativa é de uma forte concorrência”, comentou ele após o evento de inauguração da subestação Morro Agudo, da CPFL Energia, onde foi a integrante do consórcio que realizou a obra do ativo.
O otimismo de Paniágua decorre do fato de que a companhia já conseguiu ficar com algo entre 20% a 25% dos negócios gerados no leilão de transmissão de abril, contando apenas o fornecimento de equipamentos, o ramo onde atua. Ele disse ainda que esse volume pode até aumentar um pouco mais devido ainda a existir projetos que não fecharam acordos de fornecimento e onde a empresa poderá fechar mais contratos.

“Acertamos negócios na casas de 20% a 25% com parceiros importantes que ganharam lotes no leilão de abril e achamos que poderemos ter uma boa participação no próximo”, comentou.

No segmento de geração está uma das principais potencialidades de negócios para a multinacional, que durante o Brazil Windpower, realizado no mês passado no Rio de Janeiro apresentou uma nova plataforma para subestações. Nomeada como ABB Ability, lembrou Paniágua, a solução traz um conceito de digitalização da subestação de cada aerogerador, bem como a SE do projeto e que permite, entre outras funcionalidades, seu comando remoto. A ABB acredita que esse caminho deverá tornar-se uma tendência no mercado, tanto para os novos projetos quanto os já existentes, pois passará a utilizar-se da fibra óptica reduzindo o volume de cabos.
Por isso olham com otimismo para esses leilões de energia nova, principalmente para entrega de energia em 2023, já que os destinados a operação em 2021 ainda esbarram na questão da demanda das distribuidoras.
*O repórter viajou a convite da CPFL Energia