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A agência de classificação de risco Fitch Ratings Ratings atribuiu o rating ‘BB’ à proposta de emissão de dívida da Petrobras, com vencimento em 2025 e 2028. As notas serão emitidas pela Petrobras Global Finance B.V. e garantidas incondicional e irrevogavelmente pela Petrobras. A empresa espera utilizar os recursos para refinanciar a dívida existente e para propósitos corporativos gerais. A emissão ocorre em conjunto com ofertas de troca por notas novas ou por caixa de seis notas distintas, com saldo devedor do principal agregado no montante de aproximadamente US$ 5,1 bilhões.
De acordo com a Fitch, os ratings da Petrobras continuam refletindo o forte vínculo com o rating soberano do Brasil, devido ao controle da companhia pelo governo federal e à sua importância estratégica para o país, uma vez que ela detém um quase monopólio no fornecimento de combustíveis líquidos. A qualidade de crédito da Petrobras tem sido indiretamente sustentada pelo governo brasileiro em épocas de crise. Sem o suporte do governo, o perfil de crédito da Petrobras em base isolada seria compatível com o rating ‘BB-‘. Na opinião da agência, a recente implementação de uma política de preços de mercado para os combustíveis é positiva, pois confere transparência.
A agência considera improvável que a Petrolífera alcance sua meta de alavancagem líquida de 2,5 vezes até 2018. O plano implica uma redução da dívida de aproximadamente US$ 35 bilhões nos próximos dois anos, considerando os patamares de Ebitda e de caixa de 2016. O cenário-base da agência para a Petrobras assume que sua alavancagem, medida pelo índice dívida líquida/Ebitda, será de cerca de quatro vezes a médio prazo e diminuirá para aproximadamente três vezes, contanto que todo o programa de alienação de ativos, de US$ 34,6 bilhões, seja concluído.
Em 30 de junho de 2017, a alavancagem bruta da companhia era de 4,1 vezes e sua alavancagem líquida havia diminuído de 4 para 3,2 vezes no final de 2016.